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onde em nós a casa mora
2017 Parto de dentro para fora. Do lugar a que já nos habituámos como nosso para o lugar do outro, questionando o confronto entre espaço privado e espaço público. Na verdade: Parto do primeiro local onde se habita, o corpo próprio, manifesto que afirma a impossibilidade de fazer do habitar um acto neutro. Procuro um encontro inusitado, uma armadilha, a partir de objectos de trocas, perdidos, abandonados e achados. O tempo como processo e material, o corpo e os objectos como invocadores de presença, de geografia, de vestígios: odores, pensamentos, imagens e memórias. O corpo enquanto objecto e o objecto encontrado enquanto uma entidade que vive, que respira e se move. este lugar que agora é meu é um momento onde a performance, a fotografia e a instalação se intersectam, se contorname se incorporam, explorando os limites de ambos – corpo e objecto - pelas articulações de um encontro a dois. |